domingo, 26 de abril de 2009

Chernobyl, o pior acidente nuclear civil do século XX.

Vinte e seis de abril de 1986, 01h23, o combustível do reator número 4 da central nuclear de Chernobyl (na Ucrânia) se fragmenta: as barras de óxido de urânio se aquecem e provocam uma autocombustão que arrebenta a camada de concreto isolante de 2 t do reator.
O núcleo do reator exposto ao ar livre começa a liberar uma nuvem de fumaça e vapor de elementos radioativos pesados, como estrôncio e o cério, que se depositaram nas imediações da central.
Os bombeiros que chegaram para conter o incêndio e impedir que se propagasse para os outros reatores, desprovidos dos equipamentos de proteção apropriados, foram as primeiras vítimas da catástrofe.
Três homens das equipes de socorro, muito expostos à radiação, morreram quase instantaneamente. Outros 28 faleceram pelas mesmas causas na semana seguinte.
Durante várias horas, através de helicópteros, foram lançadas inutilmente grandes quantidades de areia para tentar deter o desastre.
Tudo aconteceu durante um teste de segurança. Depois de uma série de erros de operação em um reator muito instável, o experimento degenerou-se e a interrupção da atividade nuclear foi decidida de forma tardia.
A parte superior do núcleo do reator ficou ao ar livre. Foram registrados 30 focos de incêndio. Cinco mil toneladas de materiais foram jogados de helicópteros durante 15 dias para cobrir o reator.
Cinqüenta milhões de cúrios (12 bilhões de béqueres) - uma potência equivalente a 500 bombas de Hiroshima - causaram uma trágica contaminação em Belarus, no norte da Ucrânia e em uma parte do território russo. As radiações se disseminaram por toda a Europa.
Os quase 50.000 habitantes da cidade de Pripiat, situada a apenas três km da central, só ficaram sabendo da importância da catástrofe no dia seguinte, quando fora evacuados.
As autoridades soviéticas esperaram dois dias antes de reconhecer, por meio de uma nota da agência Tass, que um "acidente" havia ocorrido em Chernobyl e que havia vítimas.
As autoridades suecas foram as que alertaram a comunidade internacional, no dia 28, para a seriedade do ocorrido, quando registraram um importante aumento da radioatividade em seu território.
Os satélites-espiões registraram quase imediatamente o desastre ao captar uma forte emissão de calor no setor de Chernobyl.
Mikhail Gorbachev, o número um soviético da época, foi informado no mesmo dia 26, mas o poder central decidiu manter silêncio.
Cerca de 600.000 pessoas, entre bombeiros, civis e soldados, conhecidos posteriormente como os "liquidadores", foram mobilizados para enfrentar o desastre e construir um "sarcófago" para encerrar hermeticamente o reator danificado por 20 ou 30 anos.
O balanço exato das vítimas nunca foi estabelecido de maneira confiável e continua provocando debates depois de todos esses anos.
Na época foi anunciado que havia dezenas de milhares de mortos, mas um relatório da ONU, de setembro de 2005, destacava que foram 4.000 as vítimas comprovadas ou futuras na Ucrânia, Belarus ou Rússia, por efeito de cânceres.
Este relatório foi seriamente questionado por inúmeras ONGs, entre elas o Greenpeace, que calculava em 93.000 o número de mortos em potencial por causa de câncer.
O impacto na saúde mental e psicológica das populações afetadas também é considerado algo muito sério, pois cinco milhões de pessoas continuaram vivendo nas zonas contaminadas.
A central da tragédia foi fechada definitivamente em 2000, mas o "sarcófago" corroído pode desabar a qualquer momento.
A construção de um "arco" hermético, cujo custo superaria um bilhão de dólares, segundo o Banco Europeu para a Construção e o Desenvolvimento, poderá solucionar a situação.
De qualquer maneira, continuam pendentes os efeitos a longo prazo sobre a saúde e o meio ambiente.
Alguns especialistas observam um aumento de certas enfermidades como o câncer de tiróide.
Também existem preocupações pela exposição crônica a leves níveis de radioatividade, principalmente dos alimentos.
"Atualmente não se vê nada, mas modificações genéticas poderão aparecer em até 50 anos", advertiu Rudolph Alexakhine, diretor do Instituto de Radiologia Agrícola de Moscou.
A Ucrânia prestou neste domingo uma homenagem às vítimas da catástrofe de Chernobyl, 23 anos depois do pior acidente nuclear da história. A cerimônia em Kiev, capital do país, contou com o presidente Viktor Yushchenko. Mais cerca de 100 pessoas compareceram ao local para rezar e acender velas, informou a agência AFP neste domingo.
"Hoje nós lembramos com profunda tristeza os heróis que lutaram contra uma tempestade nuclear e se sacrificaram por nós e por nossas crianças", disse Yushchenko, ao pronunciar o discurso oficial da cerimônia. A homenagem ocorreu pouco depois da 1h20, mais ou menos no mesmo horário da explosão de um dos reatores da usina de Chernobyl em 1986.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Índios Bororó de São Lourenço - 1914Foto: Major Luiz Thomaz Reis (Museu do Índio)

19 DE ABRIL - DIA DO ÍNDIO.

"Um provérbio indígena questiona se somente quando for cortada a última árvore, pescado o último peixe, poluído o último rio, é que as pessoas vão perceber que não podem comer dinheiro."

Em 1500, quando os portugueses chegaram ao Brasil, estimava-se que havia por aqui cerca de 6 milhões de índios.
Nos anos 50, segundo o antropólogo Darcy Ribeiro, a população indígena brasileira estava entre 68.000 e 100.000 habitantes.
Passados os tempos de matança, escravismo e catequização forçada, atualmente há cerca de 280.000 índios no Brasil.
Contando os que vivem em centros urbanos, a população indígena ultrapassa os 300.000. No total, quase 12% do território nacional pertence aos índios.
Quando os portugueses chegaram ao Brasil, havia em torno de 1.300 línguas indígenas. Atualmente existem apenas 180. O pior é que cerca de 35% dos 210 povos com culturas diferentes têm menos de 200 pessoas..
Hoje em dia, o que parecia impossível está acontecendo: o número de índios no Brasil e na Amazônia está aumentando cada vez mais. A taxa de crescimento da população indígena é de 3,5% ao ano, superando a média nacional, que é de 1,3%.
Em melhores condições de vida, alguns índios recuperaram a sua auto-estima, reintroduziram os antigos rituais e aprenderam novas técnicas, como pescar com anzol.
Muitos já voltaram para a mata fechada, com uma grande quantidade de crianças indígenas. "O fenômeno é semelhante ao 'baby boom' do pós-guerra, em que as populações, depois da matança geral, tendem a recuperar as perdas reproduzindo-se mais rapidamente", diz a antropóloga Marta Azevedo, responsável por uma pesquisa feita pelo Núcleo de Estudos em População da Universidade de Campinas.
Com terras garantidas e população crescente, pode parecer que a situação dos índios se encontra agora sob controle. Mas não! O maior desafio da atualidade é manter viva sua riqueza cultural.
Organização e Sobrevivência do Grupo
Os índios brasileiros sobrevivem utilizando os recursos naturais oferecidos pelo meio ambiente com a ajuda de processos rudimentares. Eles caçam, plantam, pescam, coletam e produzem os instrumentos necessários a essas atividades.
A terra pertence a todos os membros do grupo e cada um tira dela seu próprio sustento.Existe uma divisão de tarefa por idade e por sexo: em geral, cabe à mulher o cuidado com a casa, as crianças e a roça; o homem é responsável pela defesa, pela caça (que pode ser individual ou coletiva) e pela colheita de alimentos na floresta.
Os mais velhos - homens e mulheres - adquirem grande respeito por parte de todos.A experiência conseguida por muitos anos de vida os transforma em símbolos de tradições da tribo. O pajé é uma espécie de curandeiro e conselheiro espiritual.


O Chefe da Tribo

Os índios vivem em aldeias e, muitas vezes, são comandados por chefes, que são chamados de cacique, tuxánas ou morubixabas.
A transmissão da chefia pode ser hereditária (de pai para filho) ou não. Os chefes devem conduzir a aldeia nas mudanças, na guerra, devem manter a tradição, determinar as atividades diárias e responsabilizar-se pelo contato com outras aldeias ou com os civilizados.
Muitas vezes ele é assessorado por um conselho de homens que o auxiliam em suas decisões.

Alimento - Pesca

Além de um conhecimento profundo da vida e dos hábitos dos animais, os índios possuem técnicas que variam de povo para povo. Na pesca, é comum o uso de substâncias vegetais (tingui e timbó, entre outras) que intoxicam e atordoam os peixes, tornando-os presas mais fáceis.
Há também armadilhas para pesca, como o pari dos teneteharas - um cesto fundo com uma abertura pela qual o peixe entra atrás da isca, mas não consegue sair. A maioria dos índios no Brasil pratica agricultura.

Cultura Indígena

O esforço das autoridades para manter a diversidade cultural entre os índios pode evitar o desaparecimento de muita coisa interessante. Um quarto de todas as drogas prescritas pela medicina ocidental vem das plantas das florestas, e três quartos foram colhidos a partir de informações de povos indígenas.
Na área da educação, a língua tucana, apesar do pequeno número de palavras, é comparada por lingüistas como a língua grega, por sua riqueza estrutural - possui, por exemplo, doze formas diferentes de conjugar o verbo no passado.

Ritos e Mitos

No Brasil, muitas tribos praticam ritos de passagem, que marcam a passagem de um grupo ou indivíduo de uma situação para outra. Tais ritos se ligam à gestação e ao nascimento, à iniciação na vida adulta, ao casamento, à morte e a outras fases da vida. Poucos povos acreditam na existência de um ser superior (supremo); a maior parte acredita em heróis místicos, muitas vezes em dois gêmeos, responsáveis pela criação de animais, plantas e costumes.

Arte

arte se mistura à vida cotidiana. A pintura corporal, por exemplo, é um meio de distinguir os grupos em que uma sociedade indígena se divide, como pode ser utilizada como enfeite.
A tinta vermelha é extraída do urucum e a azul, quase negro, do jenipapo. Para a cor branca, os índios utilizam o calcário.
Os trabalhos feitos com penas e plumas de pássaros constituem a arte plumária indígena. Alguns índios realizam trabalhos em madeira.
A pintura e o desenho indígena estão sempre ligados à cerâmica e à cestaria. Os cestos são comuns em todas as tribos, variando a forma e o tipo de palha de que são feitos. Na foto: Vaso Marajoara, proveniente do Pará.
Geralmente, os índios associam a música instrumental ao canto e à dança.



Autor: Não mencionado

terça-feira, 14 de abril de 2009

Emissões do desmatamento colocaria o Brasil entre os maiores poluidores do mundo.
As emissões de carbono provenientes do desmatamento são significativas e colocariam o Brasil, caso fossem contabilizadas, na quarta ou quinta posição entre os maiories emissores de carbono do Mundo. Por causa disso, segundo o presidente da Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Carbono (Abemc), Flávio Gazani, os países industrializados deverão exercer forte pressão para incluir os projetos de conservação florestal no novo acordo que deverá substituir o Protocolo de Quioto, a partir de 2012. “Por isso, eu acho que o país vai sofrer uma pressão muito grande nas próximas negociações”, afirmou em entrevista à Agência Brasil.
Para o presidente da Abemc, as nações industrializadas procuram incluir esse tipo de projeto no protocolo “mais preocupadas com a nossa floresta, ainda com grandes áreas preservadas. Porque as suas [florestas] quase não existem atualmente”.
O governo brasileiro é contra a inclusão dos projetos de conservação florestal no acordo, por uma questão de soberania nacional, explicou Gazani. “A posição do Itamaraty tem sido historicamente contra a inclusão de projetos de desmatamento ou de conservação florestal. Até por receio de algum tipo de moção anti-desenvolvimentista, conservacionista, imposta ao nosso país”, afirmou.
Nenhum país pode, atualmente, incluir projetos de conservação florestal no Protocolo de Quioto como projetos de redução de emissões de gases poluentes, o chamado Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). O protocolo permite apenas duas modalidades de projetos de MDL na área florestal: reflorestamento de áreas degradadas ou aflorestamento, ou seja, o plantio em áreas que nunca tiveram árvores. “Conservação florestal, ou desmatamento evitável, não é elegível como projeto de MDL”, disse Flávio Gazani.
Os projetos que não são aceitos pelo Protocolo de Quioto são aceitos pelo mercado voluntário, que funciona em paralelo ao mercado regulado, e é movido pelas iniciativas de empresas que têm medidas voluntárias de redução de emissão.
Um exemplo é o projeto do governo do Amazonas que recebeu financiamento do Bradesco, por meio do programa Banco do Planeta. Foi criada a Fundação Amazonas Sustentável, considerada uma ferramenta fundamental na implementação da Política Estadual de Mudanças Climáticas no estado. Ela tem por objetivo combater o desmatamento, além de contribuir para a construção de uma relação harmônica entre o homem e a floresta, por meio da promoção de projetos de uso sustentável dos recursos florestais.
O novo tratado climático que substituirá o Protocolo de Quioto deve ser concluído até dezembro próximo, na reunião da Organização das Nações Unidas, programada para ocorrer em Copenhague, na Dinamarca.

(Fonte : Envolverde/Agência Brasil - 8/04/2009 )

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Com o tempo.


Aprendi que eu não posso exigir o amor de ninguém, posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e ter paciência, para que a vida faça o resto.
Aprendi que não importa o quanto certas coisas sejam importantes para mim, tem gente que não dá a mínima e eu jamais conseguirei convencê-las.
Aprendi que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos.
Que posso usar meu charme por apenas 15 minutos... depois disso, preciso saber do que estou falando.
Eu aprendi... Que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da vida.
Que por mais que se corte um pão em fatias, esse pão continua tendo duas faces... e o mesmo vale para tudo o que cortamos em nosso caminho.
Aprendi... Que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser... e devo ter paciência.
Mas, aprendi também, que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei.
Aprendi que preciso escolher entre controlar meus pensamentos ou ser controlado por eles.
Que os heróis são pessoas que fazem o que devem fazer "naquele" momento, independentemente do medo que sentem.
Aprendi que perdoar exige muita prática.
Que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue expressar isso.
Aprendi... Que nos momentos mais difíceis, a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar as coisas.
Aprendi que posso ficar furioso, tenho direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel.
Que jamais posso dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis, pois seria uma tragédia para o mundo se eu conseguisse convencê-la disso.
Eu aprendi que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando... E que eu tenho que me acostumar com isso..
Que não é o bastante ser perdoado pelos outros... eu preciso me perdoar primeiro.Aprendi que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso.
Eu aprendi... Que as circunstâncias de minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas escolhas que eu faço quando adulto.
Aprendi que, numa briga, eu preciso escolher de que lado eu estou, mesmo quando não quero me envolver.
Que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e quando duas pessoas não discutem, não significa que elas se amem.
Aprendi que, por mais que eu queira proteger os meus filhos, eles vão se machucar e eu também. Isso faz parte da vida.
Aprendi que a minha existência pode mudar para sempre, em poucas horas, por causa de gente que eu nunca vi antes.
Aprendi também que diplomas na parede não me fazem mais respeitável ou mais sábio.
Aprendi que as palavras de amor perdem o sentido, quando usadas sem critério..
E que amigos não são apenas para guardar no fundo do peito, mas para mostrar que são amigos.
Aprendi que certas pessoas vão embora da nossa vida de qualquer maneira, mesmo que desejemos retê-las para sempre.
Aprendi, afinal, que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas em que acredito.
Eu aprendi que ainda tenho muito a aprender...
E você ???

quarta-feira, 8 de abril de 2009


A Montanha
Quando a próxima tarefa é uma montanha à sua frente, ela pode parecer muito difícil de se escalar. Mas você não precisa escalá-la de uma vez. Dê apenas um passo de cada vez... Dê um pequeno passo... E dê mais um pequeno passo... E, mais um... E então, outro... E você descobrirá que a tarefa, que era uma montanha à sua frente, é apenas uma montanha que você já escalou!

A chave da Felicidade
A chave da felicidade pertence a qualquer pessoa, que vê nas coisas mais simples como a vida é boa. É acordar pensando positivo. É resolver seus problemas sem fazer mal a ninguém é ir sempre adiante no caminho do bem. É nunca ter temor, é sempre fazer amigos com o coração cheio de amor. É dar a mão para aqueles que precisam. É termos laços de amor tanto na família quanto fora dela. É a certeza de que vamos conseguir vencer. E que por toda nossa vida nenhum mal vai nos deter. É encher o coração de bondade, e com certeza teremos encontrado a, chave da felicidade.
Autor Desconhecido
Processo industrial



Processos industriais são procedimentos envolvendo passos químicos ou mecânicos que fazem parte da manufatura de um ou vários ítens, usualmente em grande escala.
Processos industriais são os componentes chave da
indústria pesada.
A maioria dos processos faz a produção de material extremamente barato, que por outro lado seria extremamente dispendioso, tornando-o então uma "
commodity"; i.e. o processo o faz economicamente praticável de ser usado em grandes quantidades pela sociedade, em maquinário, ou uma substancial quantidade de matérias primas brutas em comparação com os processos por batelada ou mais artesanais (um exemplo máximo disto é o vidro plano, que originalmente era caríssimo e produzido em pequenas quantidades, e hoje é produzido continuamente em vastas quantidades a custo baixo, permitindo o seu uso inclusive como material de construção extensivo). A produção de um material específicopode envolver mais que um tipo de processo. A maioria dos processos industriais resultam tanto em produtos desejados finais quanto em sub-produtos, muitos dos quais são tóxicos, perigosos, ou de difícil tratamento posterior para serem eliminados. Muito poucos processos são "auto-contidos", permitindo o total aproveitamento de seus subprodutos e pouquíssimo tratamento de seus sub-produtos e resíduos.
É usual, especialmente no setor químico, o uso da expressão planta industrial e muitas vezes apenas planta, com o significado de uma unidade industrial, ou mesmo setor dentro de uma indústria, que produza algum
composto químico específico (por exemplo planta de acetaldeído, planta de amônia, planta de benzeno, etc).

quarta-feira, 1 de abril de 2009


Metade



Que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio


que a morte de tudo em que acredito não me tape os ouvidos e a boca porque metade de mim é o que eu grito mas a outra metade é silêncio.


Que a música que ouço ao longeseja linda ainda que tristeza que a mulher que amo seja pra sempre amada mesmo que distante porque metade de mim é partida mas a outra metade é saudade.


Que as palavras que eu falo não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor apenas respeitadas como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos porque metade de mim é o que ouço mas a outra metade é o que calo.


Que essa minha vontade de ir embora se transforme na calma e na paz que eu mereço e que essa tensão que me corrói por dentro seja um dia recompensada porque metade de mim é o que penso mas a outra metade é um vulcão.


Que o medo da solidão se afaste e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável que o espelho reflita em meu rosto num doce sorrisoque eu me lembro ter dado na infância porque metade de mim é a lembrança do que fui a outra metade não sei.


Que não seja preciso mais do que uma simples alegria pra me fazer aquietar o espírito e que o teu silêncio me fale cada vez mais porque metade de mim é abrigo mas a outra metade é cansaço.


Que a arte nos aponte uma resposta mesmo que ela não saiba e que ninguém a tente complicar porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer porque metade de mim é platéia e a outra metade é canção.


E que a minha loucura seja perdoada porque metade de mim é amor e a outra metade também.


Oswaldo Montenegro

"... Vamos rir, chorar e aprender.

Aprender especialmente como casar Céu e Terra, vale dizer, como combinar o cotidiano com o surpreendente, a imanência opaca dos dias com a transcendência radiosa do espírito, a vida na plena liberdade com a morte simbolizada como um unir-se com os ancestrais, a felicidade discreta nesse mundo com a grande promessa na eternidade.

E, ao final, teremos descoberto mil razões para viver mais e melhor, todos juntos, como uma grande família, na mesma Aldeia Comum, generosa e bela, o planeta Terra."

Leonardo Boff


Qual será o nosso futuro se não repensarmos nossas ações de hoje?

Teremos um futuro?

As crianças de johe viverão uma vida?

De que serviu a eco 92, onde estão seus ECOS se nada mudou?

É preciso acordar...
Qual será o nosso futuro se não repensarmos nossas ações de hoje?

Teremos um futuro?

As crianças de johe viverão uma vida?

De que serviu a eco 92, onde estão seus ECOS se nada mudou?

É preciso acordarmos para nossa realidade, não teremos qualquer futuro se em nosso presente, não lembrarmos de nosso passado destruidor.

Nosso tempo na Terra pode estar se acbando, é hora de mudarmos.

Vamos mudar????