sexta-feira, 23 de outubro de 2009

CBMGO alerta para o risco de manipular inflamáveis em ambientes confinados.



Goiás - O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO) alerta a população sobre os riscos de manipular produtos inflamáveis em ambientes confinados. Na manhã do dia 22 de outubro, a Corporação foi acionada para socorrer uma vítima de queimadura provocada por uma explosão no subsolo da Federação do Comércio.

De acordo com testemunhas, a vítima, um homem ainda não identificado, trabalhava com tinner quando a explosão ocorreu devido ao acionamento do interruptor de energia. Nestes casos, uma simples faísca pode causar uma tragédia. Em setembro, uma explosão de spray aromatizante dentro de um carro matou quatro pessoas em Goiânia. O contato do produto com uma bateria de caminhão teria provocado o acidente. A vítima do acidente na Federação do Comércio foi levada pelos Bombeiros ao Hospital de Queimaduras.

Em ocorrências envolvendo explosões, além da queimadura, existe a possibilidade de laceração e perda de tecidos associados à lesão. É bastante comum também a amputação dos dedos e até da mão, e a lesão das estruturas ósseas, ligamentares e do aparelho flexor e extensor dos dedos, associado à hemorragia causada pelo trauma.

Para o socorro de vítimas de explosões é importante proteger a área queimada com um pano limpo. Caso haja lesão da mão ou dos dedos, elevar o braço para diminuir a hemorragia e encaminhar o paciente para um serviço de urgência o mais rápido possível.

Outro risco de explosão está associado ao mau uso dos botijões de gás residenciais. Para evitar incêndios e explosões, moradores devem atentar para alguns cuidados que vão garantir a sua segurança. Além dos cuidados na instalação, é necessário trabalhar com a prevenção. O botijão deve ficar longe de tomadas, interruptores, instalações elétricas e ralos, para onde o gás pode escoar e causar explosões. O botijão deve ficar em local ventilado e nunca dentro de armários. A mesma dica vale para todos os inflamáveis, inclusive álcool. Em caso de dúvidas, o Corpo de Bombeiros Militar de Goiás está à disposição do população pelo telefone de emergência 193.




Fonte: Assessoria de comunicação social do CBMGO - 22/10/2009

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Pegada Ecológica? O que é isso?



Você já parou para pensar que a forma como vivemos deixa marcas no meio ambiente? É isso mesmo, nossa caminhada pela Terra deixa “rastros”, “pegadas”, que podem ser maiores ou menores, dependendo de como caminhamos. De certa forma, essas pegadas dizem muito sobre quem somos!

A partir das pegadas deixadas por animais na mata podemos conseguir muitas informações sobre eles: peso, tamanho, força, hábitos e inúmeros outros dados sobre seu modo de vida.

Com os seres humanos, acontece algo semelhante. Ao andarmos na praia, por exemplo, podemos criar diferentes tipos de rastros, conforme a maneira como caminhamos, o peso que temos, ou a força com que pisamos na areia.

Se não prestamos atenção no caminho, ou aceleramos demais o passo, nossas pegadas se tornam bem mais pesadas e visíveis. Porém, quando andamos num ritmo tranqüilo e estamos mais atentos ao ato de caminhar, nossas pegadas são suaves.

Assim é também a “Pegada Ecológica”. Quanto mais se acelera nossa exploração do meio ambiente, maior se torna a marca que deixamos na Terra.

O uso excessivo de recursos naturais, o consumismo exagerado, a degradação ambiental e a grande quantidade de resíduos gerados são rastros deixados por uma humanidade que ainda se vê fora e distante da Natureza.

A Pegada Ecológica não é uma medida exata e sim uma estimativa. Ela nos mostra até que ponto a nossa forma de viver está de acordo com a capacidade do planeta de oferecer, renovar seus recursos naturais e absorver os resíduos que geramos por muitos e muitos anos.

Isto considerando que dividimos o espaço com outros seres vivos e que precisamos cuidar da nossa e das próximas gerações. Afinal de contas, nosso planeta é só um!

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Assédio moral é ilegal e pode levar à depressão.



Um assunto está atormentando cada vez mais trabalhadores brasileiros: o assédio moral. São funcionários vítimas de perseguição e constrangimentos dentro do próprio trabalho. Essa é uma pressão brutal com consequências devastadoras.

Uma das consequências é a depressão. O assédio moral é doloroso e ilegal. O Ministério do Trabalho, responsável pela fiscalização, diz que o número de denúncias está aumentando. E o próprio ministério registrou flagrantes absurdos.

Isolado de todos os outros funcionários, o ferramenteiro José Nascimento Souza foi encontrado pelos fiscais do Ministério Público do Trabalho sentado em uma lata de lixo. Era o único na empresa sem uniforme e ferramentas.

Foram oito meses de humilhação para forçar o trabalhador que tinha estabilidade no emprego a pedir demissão. “Eu saia do almoço, batia o meu cartão e ia embora sem fazer nada o dia inteiro. Se alguém viesse falar comigo era repreendido no dia seguinte”, conta.

O caso terminou em acordo com pagamento de indenização. Em outra empresa, quatro funcionárias cumpriam uma espécie de castigo. Elas foram afastadas de suas funções e obrigadas a passar o dia inteiro sem fazer nada, não podiam sair do lugar. Duas delas estavam grávidas. “Eles ameaçam, dizem que é para a gente não levantar”, diz uma das mulheres.

A operadora de telemarketing Juliana Guerra conta que era assim que cumpria o aviso prévio depois de pedir demissão. “Eu até facilitei as coisas para eles. Pedi demissão. Então, eu achava que não tinha necessidade de tudo isso”, afirma.

Os dois casos foram considerados assédio moral pelo Ministério Público do Trabalho. É quando funcionários são humilhados e submetidos a situações constrangedoras durante o expediente.

A maior dificuldade é apresentar provas que confirmem o assédio moral. Mesmo assim, nos últimos cinco anos, houve um crescimento de 70% no número de denúncias feitas ao Ministério Público do Trabalho. Só no estado de São Paulo, os casos quadruplicaram, e a maioria deles ocorre nas indústrias.

De 2004 para cá, foram abertos mais de 600 inquéritos. Apenas 94 terminaram em acordo. No estado do Rio de Janeiro, até julho foram 394 casos com 21 acordos. “Ele consegue resolver o problema, chamando a empresa, propondo o termo de compromisso ou ajuizando uma ação civil pública. Então, a gente precisa da denúncia relatando esses fatos”, ressalta a procuradora do Trabalho Alvamari Tebet.

A operadora de telemarketing Patrícia Barros Andrade passou a sofrer o assédio depois de voltar de uma licença médica. Adquiriu uma doença ocupacional que comprometeu a produtividade dela na fábrica. Foi demitida depois que fez a denúncia, mas não se arrepende. “Eu acho que tem que denunciar. As leis mudaram. Então, todo mundo tem que ser bem tratado”, destaca.

As denúncias podem ser feitas pessoalmente nas regionais do Ministério do Trabalho espalhadas por todo o país ou mesmo pela internet. Só a denúncia pode levar à punição e à mudança de atitude das empresas.

Fonte: Paraná online

Executivos trocam saúde por trabalho.



Despreocupação com a qualidade de vida ou pura falta de tempo? O que leva um alto executivo, que chega a trabalhar mais de 16 h/dia, a deixar de lado os cuidados com a saúde? As desculpas são inúmeras, mas uma coisa é certa: um executivo afastado por problemas de saúde custa caro à empresa. Portanto, esse não é um problema do colaborador e dos departamentos de Recursos Humanos de uma grande empresa.

O foco destes profissinais está nos negócios, na competitividade e nas exigências profissionais, deixando o cuidado com a saúde como secundário. Em decorrência das tensões do dia-a-dia intenso, 80% admitem dormir mal e usar bebidas alcoólicas regularmente. Esta mistura perigosa pode levar ao aparecimento de doenças, como cardiovasculares, diabetes e, até mesmo, câncer.

Apesar disso, pesquisas apontam que apenas 70% dos executivos realizam check-ups e destes, 30% só se predispõe a fazê-los após muita insistência. Alguns não buscam os resultados dos exames e a maioria não segue as orientações do médico. Mas a culpa não é totalmente dos executivos, eles não se sentem motivados a ir ao médico e a fazer os exames porque falta personalização nesse processo. Os check-ups costumam ser padrões e não levam em conta hábitos e características individuais.

O processo é mecânico. As empresas trabalham com pacotes prontos de check-ups e os médicos pedem uma infinidade de exames de forma aleatória que não levam em conta a individualidade de cada um. Resultado: os recursos são mal empregados, os executivos se estressam com a quantidade de exames e a desorganização do processo e, na maioria das vezes, não se consegue mudar a evolução natural de uma doença, pois não se levou em conta o histórico do paciente.

Saber a incidência de alguns tipos de cânceres ou de doenças cardiovasculares na família, por exemplo, é muito importante para mapear os exames que devem ser solicitados. Se o risco familiar é de câncer de intestino, por exemplo, uma colonoscopia é imprescindível.

Mas para agir de forma preventiva efetivamente, o papel do médico não pode se restringir a solicitar e avaliar exames. É preciso ouvir o paciente e atuar de forma personalizada, apurando o histórico familiar para avaliar os riscos e mapear os exames que devem ser solicitados.

Além disso, no caso de executivos muito ocupados, o médico da empresa deve atuar de forma proativa e, em conjunto com a secretária, averiguar as melhores datas para exames e retornos, além de otimizar a solicitação de exames para facilitar a vida de quem não tem tempo de se deslocar.

Com essa relação de confiança estabelecida fica mais fácil fazer com que o paciente se sinta comprometido com o processo e a partir daí o médico poderá oferecer alternativas de dietas e exercícios físicos, indicar um personal ou fisioterapeuta e estabelecer metas.

Pesquisas mostram que colaboradores que adoecem e não procuram assistência médica, apresentam maior absenteísmo e mortalidade. Funcionários que trabalham com dores musculares, enxaqueca ou refluxo gastroesofágico perdem em produtividade o equivalente a 83,8 dias por semestre, enquanto o absenteísmo é de 4,5 dias no mesmo período.



Fonte:Paraná online.