quinta-feira, 25 de março de 2010

Peça a Nestlé que pare de destruir as florestas da Indonésia para produzir chocolate.



Há uma semana, o Greenpeace tem deixado a Nestlé de cabelo em pé. Tudo começou com um vídeo-denúncia exigindo que a Nestlé pare de usar óleo de dendê de empresas que destroem as florestas tropicais da Indonésia - atingindo as comunidades locais e os oragotangos nativos. De lá para cá, graças às trapalhadas da empresa para encobrir os fatos, ciberativistas de todo o mundo deram um show de bola com inúmeros protestos on-line.

Dê só uma olhada:
* A Nestlé pediu para que o YouTube tirasse nosso vídeo da
web, mas, como muita gente já tinha repostado, ele começou a
pipocar em diversas contas ficou impossível eliminá-lo do ar.
Até agora, mais de 600 mil pessoas já assistiram ao vídeo.

* Os usuários do Facebook visitaram a página da Nestlé
para perguntar se a empresa iria parar de comprar de fornecedores
que desmatam para plantar dendê e receberam respostas mal-educadas.
Apesar da tentativa da Nestlé de abafar o caso, inúmeros sites e
blogs deram a notícia.

* Mais de 100 mil pessoas em todo o mundo enviaram ao presidente da
Nestlé na Suíça, Paul Bulcke, uma carta apontando os problemas e
pedindo soluções.

As ações de cada um de vocês têm um grande impacto na decisão da Nestlé. Se você não participou, ainda dá tempo.

Envie um e-mail exigindo que a empresa pare de usar óleo de dendê produzido às custas da destruição das florestas. Depois não se esqueça de compartilhar nosso vídeo com seus amigos.

Obrigado pelo seu apoio,


Greenpeace

quinta-feira, 18 de março de 2010

Extração mineral deve ser realizada com segurança.



O Rio Grande do Sul possui importantes reservas minerais e se destaca na produção de gemas, principalmente de ágata e a?metista, as quais ocorrem no interior de basaltos da Formação Serra Geral da Bacia Sedimentar do Paraná, destacando-se vários municípios produtores, entre eles Ametista do Sul, que detém a maior produção.
Ametista do Sul possui 8.058 habitantes e situa-se ao norte do Estado do Rio Gran?de do Sul. Na década de 1970 a mine?ração atingiu o auge da produção e as ex?trações começaram a ser feitas em galerias subterrâneas. Atualmente a extração mineral é a principal atividade ?econômica do município e corresponde a 90% da arrecadação de impostos.
O município possui cadastro de 300 garimpos, mas apenas 180 estão em atividade, com cerca de 1.200 garimpeiros. As doenças pulmonares são muito frequentes na cidade fazendo com que existam muitos garimpeiros afastados do trabalho.
As jazidas de ametista mais importantes encontram-se no Brasil, nos Estados do Rio Grande do Sul e Pará, e no ?Uruguai, região de Artigas. Além desses países, merecem destaque Madagascar, México e Zâmbia.
A ametista é a mais importante das gemas produzidas no Rio Grande do Sul estando em 64% das jazidas cadastradas. Nesse sentido, a pedra garimpada pode ser encontrada em muitos locais, geralmente associada à ágata.
A maior concentração dessa gema ocorre no norte do Estado e abrange vários mu?nicípios do Médio e Alto Uruguai. Nesse con?texto, os municípios em destaque, segundo a Coogamai (Cooperativa de Garimpeiros do Médio Alto Uruguai), são Ametista do Sul, Planalto, Frederico West?phalen, Cristal do Sul, Iraí, Rodeio Bonito, Trindade do Sul e Gramado dos Lou?rei?ros. Essas cidades constituem o maior cen?tro produtor do mundo, tanto em vo?lume como extensão, responsável por 80% das exportações brasileiras de a?metista.



Autores: Volker Weiss, Aline P. Gomes, Adalberto Pandolfo, Laercio Maculan, Luciana M. Pandolfo e Sérgio Bordignon
Data: 16/03/2010 / Fonte: Revista Proteção