quinta-feira, 18 de março de 2010

Extração mineral deve ser realizada com segurança.



O Rio Grande do Sul possui importantes reservas minerais e se destaca na produção de gemas, principalmente de ágata e a?metista, as quais ocorrem no interior de basaltos da Formação Serra Geral da Bacia Sedimentar do Paraná, destacando-se vários municípios produtores, entre eles Ametista do Sul, que detém a maior produção.
Ametista do Sul possui 8.058 habitantes e situa-se ao norte do Estado do Rio Gran?de do Sul. Na década de 1970 a mine?ração atingiu o auge da produção e as ex?trações começaram a ser feitas em galerias subterrâneas. Atualmente a extração mineral é a principal atividade ?econômica do município e corresponde a 90% da arrecadação de impostos.
O município possui cadastro de 300 garimpos, mas apenas 180 estão em atividade, com cerca de 1.200 garimpeiros. As doenças pulmonares são muito frequentes na cidade fazendo com que existam muitos garimpeiros afastados do trabalho.
As jazidas de ametista mais importantes encontram-se no Brasil, nos Estados do Rio Grande do Sul e Pará, e no ?Uruguai, região de Artigas. Além desses países, merecem destaque Madagascar, México e Zâmbia.
A ametista é a mais importante das gemas produzidas no Rio Grande do Sul estando em 64% das jazidas cadastradas. Nesse sentido, a pedra garimpada pode ser encontrada em muitos locais, geralmente associada à ágata.
A maior concentração dessa gema ocorre no norte do Estado e abrange vários mu?nicípios do Médio e Alto Uruguai. Nesse con?texto, os municípios em destaque, segundo a Coogamai (Cooperativa de Garimpeiros do Médio Alto Uruguai), são Ametista do Sul, Planalto, Frederico West?phalen, Cristal do Sul, Iraí, Rodeio Bonito, Trindade do Sul e Gramado dos Lou?rei?ros. Essas cidades constituem o maior cen?tro produtor do mundo, tanto em vo?lume como extensão, responsável por 80% das exportações brasileiras de a?metista.



Autores: Volker Weiss, Aline P. Gomes, Adalberto Pandolfo, Laercio Maculan, Luciana M. Pandolfo e Sérgio Bordignon
Data: 16/03/2010 / Fonte: Revista Proteção

Nenhum comentário:

Postar um comentário