Reciclagem é um conjunto de técnicas que tem por finalidade aproveitar os detritos e reutiliza-los no ciclo de produção de que saíram. É o resultado de uma série de atividades, pela qual materiais que se tornariam lixo, ou estão no lixo, são desviados, coletados, separados e processados para serem usados como matéria-prima na manufatura de novos produtos.
Reciclagem é um termo originalmente utilizado para indicar o reaproveitamento (ou a reutilização) de um polímero no mesmo processo em que, por alguma razão foi rejeitado.
Reciclar outro termo usado, é na verdade fazer a reciclagem.
O retorno da matéria-prima ao ciclo de produção é denominado reciclagem, embora o termo já venha sendo utilizado popularmente para designar o conjunto de operações envolvidas. O vocábulo surgiu na década de 1970, quando as preocupações ambientais passaram a ser tratadas com maior rigor, especialmente após o primeiro choque do petróleo, quando reciclar ganhou importância estratégica. As indústrias recicladoras são também chamadas secundárias, por processarem matéria-prima de recuperação. Na maior parte dos processos, o produto reciclado é completamente diferente do produto inicial.
terça-feira, 31 de março de 2009
sexta-feira, 27 de março de 2009

Guascor do Brasil derrama 30 mil litros de diesel em Tarauacá (AC)
A empresa Guascor do Brasil, responsável pela usina termelétrica do município de Tarauacá (AC), derramou mais de 30 mil litros de óleo diesel num córrego que deságua no rio Tarauacá. Parte do diesel foi coletado pelos moradores do bairro Novo e revendido por R$ 0,50 - o litro de diesel custa R$ 2,75 na cidade. O derramamento de diesel começou quando o reservatório, cuja capacidade estava completa, continuou recebendo o óleo bombeado a partir de um caminhão. O registro do tanque estourou por causa da pressão e o óleo vazou entre 7 e 11 horas da manhã de quinta-feira. No ano passado, a Guasco causou outro derramamento de diesel em Tarauacá, quando houve rompimento no oleoduto que a empresa construiu interligando o porto da cidade à sua usina. Em janeiro, uma balsa da Companhia de Eletricidade do Estado Acre (Eletroacre) derramou 25 mil litros de óleo diesel no leito do Rio Purus, próximo da fronteira Brasil-Peru, após colidir com um banco de areia numa das regiões mais remotas do país. Leia mais: Manchas de óleo diesel no Purus já ocupam 100 Km em linha reta na fronteira Empresas assumem compromissos contra derramamento de óleo diesel no leito do Purus O combustível seria usado pela Guascor do Brasil na geração da energia elétrica de Santa Rosa do Purus. No mês passado, três empresas responsáveis pelo derramamento de diesel se comprometeram na Justiça Federal em cumprir a todas as exigências feitas em ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público Federal e Ministério Público do Estado do Acre. O juiz Jair Facundes, da 3ª Vara da Justiça Federal no Acre, estabeleceu prazo de 60 dias para que a Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre), a empresa Guascor do Brasil, responsável pela usina termelétrica de Santa Rosa, e a empresa A.M. Barreto, contratada pela Eletroacre para o transporte do combustível, cumpram as exigências. O chefe do escritório da Guaspor em Rio Branco e o secretário Eufran Amaral, do Meio Ambiente, não atenderam as chamadas da reportagem ao telefone para que se pronunciassem sobre o novo derramamento de diesel no Acre. - Estou informado sobre o caso e o mesmo já está sob os cuidados do promotor Marco Aurélio Ribeiro, do Ministério Público Estadual - disse o procurador da República Anselmo Cordeiro Lopes.
quarta-feira, 25 de março de 2009

O futuro de nosso planeta está em suas mãos. Com sua ajuda podemos combater as mudanças climáticas, pressionando os líderes do mundo a agirem e assegurando que mais empresas se comprometam com a diminuição da emissão dos gases de efeito estufa. Seu envolvimento pode ajudar a salvar o único planeta que nós temos.


terça-feira, 24 de março de 2009


Por que dar tanto destaque à guerra do Iraque?Por que tanta ênfase aos problemas da guerrilha na Colômbia?Por que destacar problemas que estão ainda por acontecer em lugares outros, se em nossa bela Pátria a catástrofe está presente? É isso.Infelizmente, ainda manda a força do poder político para calar a boca da grande imprensa que venda os nossos olhos inocentes. Temos aí um problema realmente grande, de calamidade pública. No Rio, a nossa bela capital nacional do mundo, enfrenta-se hoje um problema que deveria está sendo divulgado de forma mais aplicada, para que se tomasse consciência da gravidade da coisa, e de forma séria, não cínica, se tomasse uma posição realmente eficaz para sanar e bloquear o mal que poderá tornar-se ainda maior. O terror que afeta o Rio hoje, não é só o crime organizado. Afeta o Brasil hoje, principalmente o Rio do Janeiro o mal da dengue. Os hospitais estão superlotados e sem condição de atendimento à demanda de tantos casos. Parece velhos filmes de pestes bíblicas. Na televisão, e nos jornais, o poder público divulga que está controlando a epidemia, porém ao mesmo tempo, o que se vê é o aumento dos casos de contaminação, inclusive, em muitos deles, levando o infectado à morte. A população está tomada de pavor, devido o alto grau de perigo que enfrenta, e ao pouco caso que as autoridades estão dando para tão grave situação. Espera-se que os poderes, estadual e federal, juntos possam tomar medidas realmente eficazes, que possam erradicar de vez este mal, e tomem posições mais sérias para que ano a ano não se repitam as mesmas situações, e que, ainda este ano evitem alastrar-se ainda mais, atingindo aos outros estados, tal como o Rio.

Estamos em tempos difíceis. Ou seja, a natureza esta passando maus bocados em nossas mãos. De um lado, a falta de escrúpulos e o dinheiro, este para comprar seu aval para a destruição sem dó nem piedade do nosso jardim. Do outro, o lado ignorante e sem perspectiva, que deixa que tudo aconteça sem mover um dedo para intervir.De uma maneira geral, todos têm consciência o que o futuro nos espera, só que finge que não é consigo.Quem sabe em um futuro, tomara, não muito distante, uma grito mais forte ecoe por esta terra, e, de posse de uma bandeira, arrebanhe uma multidão, para que, desta forma, torne forte os defensores de quem está gritando há tempos por ajuda.Não quero que meus filhos não desfrute dos mesmo lar que desfrutei.
NATUREZA: NÃO HÁ O QUE ESPERAR
É necessário que se faça algo de mais forte, para que se evite um final triste para a humanidade; por enquanto tudo caminha para o absurdo da auto-destruição. Parece que cada um tem em mente que os outros colaboram para a destruição da natureza, ou apenas não fazem nada para evita-la, e por sua vez, também derruba mais uma árvore, polui mais um rio, põe mais um animal na lista dos prováveis extintos. Este termo mais forte que digo, é algo que toque seu instinto de sobrevivencia, toque sua alma de animal que também o é, e o faça que tenha, de uma vez por todas, consciência de que por este caminho que estamos indo, não há outra alternativa a não ser o fim total e sem misericórdia, da vida neste planeta.É necessário que seja muito forte, este algo que há pra ser feito, e que seja, em termos de tempo, imediatamente, para que canções, documentários, fotos e este meu próprio texto, não sejam os enfeites do nosso próprio funeral.
segunda-feira, 23 de março de 2009

Plantei um sitio no sertão de Piritiba
Dois de pé de guataíba, cajú, manga e cajá ...
Peguei na enxada como pega um catingueiro
Fiz aceiro botei fogo, "Vá ver como é que tá"
Tem abacate, genipapo, bananeira
milho verde, macacheira, como diz no Ceará
cebola, coentro, andú, feijão de corda
vinte porco na engorda, inté gado no currá !
Com muita raça fiz tudo aqui sózinho
Nem um pé de passarinho veio a terra semeá
Agora veja, cumpadi a safadeza
Começou a marvadeza, todo bicho vem prá cá
"Num" planto capim-guiné
prá boi abaná rabo
Tô virado do Diabo, tô retado cum você
Tá vendo tudo e fica aí parado
com cara de viado que viu caxinguelê
Sussuarana só fez perversidade
Pardal foi prá cidade
Piruá minha saqué
Dona raposa só vive na mardade
Me faça a caridade, se vire dê no pé !
Saguim trepado no pé da goiabeira
Sariguê na macacheira, tem inté tamanduá
Minhas galinhas já não ficam mais paradas
e o galo de madrugada tem medo de cantar
Num planto capim-guiné ...
pra boi abaná rabo
Tô virado do Diabo, tô retado cum você
Tá vendo tudo e fica aí parado
com cara de veado que viu caxinguelê
RAUL SEIXAS

Que você pense que eu sou seu escravo
Dizendo que eu sou seu marido
E não posso partir
Como as pedras imóveis na praia
Eu fico ao teu lado sem saber
Dos amores que a vida me trouxe
E não pude viver
Eu perdi o meu medo
Meu medo, meu medo da chuva
Pois a chuva voltando pra terra
Traz coisas do ar
Aprendi o segredo
O segredo, o segredo da vida
Vendo as pedras que choram
sozinhas no mesmo lugar
E não posso entender
Tanta gente aceitando a mentira
De que os sonhos desfazem
Aquilo que o padre falou
Porque quando eu jurei
Meu amor eu traí a mim mesmo
Hoje eu sei
que ninguém nesse mundo
É feliz tendo amado uma vez
Uma vez
Eu perdi o meu medo
Meu medo, meu medo da chuva
Pois a chuva voltando pra terra
Traz coisas do ar
Aprendi o segredo
O segredo, o segredo da vida
Vendo as pedras que choram
sozinhas no mesmo lugar
Vendo as pedras que choram
Sozinhas no mesmo lugar
Vendo as pedras que sonham
Sozinhas no mesmo lugar.
sexta-feira, 20 de março de 2009
A estrada.
Você não sabe o quanto eu caminhei.
Pra chegar até aqui.
Percorri milhas e milhas antes de dormir.
Eu não cochilei .
Os mais belos montes escalei.
Nas noites escuras de frio chorei, ei, ei ei ei ei..uu..
A Vida ensina e o tempo traz o tom.
Pra nascer uma cançãoCom a fé no dia-a-dia.
Encontro a solução encontro a solução .
Quando bate a saudade.
Eu vou pro mar.
Fecho os meus olhos e sinto .
Você chegar, você chegar, fisico, fisico,fisico.
Quero acordar de manhã do teu lado.
E Aturar qualquer babado .
Vou ficar apaixonado, no teu seio aconchegado.
Ver você dormindo e sorrindo .
É tudo que eu quero pra mim.
Tudo que eu quero pra mim,quero...
Quero acordar de manhã do teu lado .
E aturar qualquer babado .
Vou ficar apaixonado, no teu seio aconchegado.
Ver você dormindo ‚ tão lindo .
É tudo que eu quero pra mim.
Tudo que eu quero pra mim .
Meu caminho só meu pai pode mudar .
(Cidade Negra) Video feito Por Susu, nossa grande lider.
quinta-feira, 19 de março de 2009

Dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito.
Foi a primeira grande desavença em toda uma vida de trabalho lado a lado.
Mas agora tudo havia mudado.
O que começou com um pequeno mal entendido, finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio.
Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem à sua porta.
- Estou procurando trabalho, disse ele.
Talvez você tenha algum serviço para mim.
- Sim, disse o fazendeiro. Claro!
Vê aquela fazenda ali, além do riacho?
É do meu vizinho.
Na realidade do meu irmão mais novo.
Nós brigamos e não posso mais suportá-lo.
Vê aquela pilha de madeira ali no celeiro?
Pois use para construir uma cerca bem alta.
- Acho que entendo a situação, disse o carpinteiro.
Mostre-me onde estão a pá e os pregos.
O irmão mais velho entregou o material e foi para a cidade.
O homem ficou ali cortando, medindo, trabalhando o dia inteiro.
Quando o fazendeiro chegou, nao acreditou no que viu: em vez de cerca, uma ponte foi construida ali, ligando as duas margens do riacho.
Era um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido e falou:
- Voce foi atrevido construindo essa ponte depois de tudo que lhe contei.
Mas as surpresas nao pararam ai.
Ao olhar novamente para a ponte viu o seu irmão se aproximando de braços abertos.
Por um instante permaneceu imóvel do seu lado do rio.
O irmão mais novo então falou:
- Você realmente foi muito amigo construindo esta ponte mesmo depois do que eu lhe disse.
De repente, num só impulso, o irmão mais velho correu na direção do outro e abraçaram-se, chorando no meio da ponte.
O carpinteiro que fez o trabalho, partiu com sua caixa de ferramentas.
- Espere, fique conosco!
Tenho outros trabalhos para você.
E o carpinteiro respondeu:
- Eu adoraria, mas tenho outras pontes a construir...
Já pensou como as coisas seriam mais fáceis se parássemos de construir cercas e muros e passássemos a construir pontes com nossos familiares, amigos, colegas do trabalho e principalmente nossos inimigos...
O que você está esperando?
Que tal começar agora !!!
Pensamento: "A única vez que você não pode falhar é na última vez que tentar.
" Charles Kattering "
Obs.: "Que exista sempre essa ponte que nos une."
quarta-feira, 18 de março de 2009

Bom dia...Como estar vivo é bomSorria
Todos têm esse dom
Deixa eu cantar pra ti
Deixa eu dançar no seu salão
Varrer o seu quintal
Colocar seus pés no chão
Molhar o seu jardim
E preparar seu pão
Sorriso de maçã com beijos de melão
Andar a pé, deixar fluir a fé
Num velho novo dia
Em que estar vivo é bom
MagiaDeixa rolar o som
Deixa eu cantar pra ti
Deixa eu dançar no seu salão
Varrer o seu quintal
Colocar seus pés no chão
Nos lábios da manhã, palavras de algodão
E flores de romã no seio da canção
Quero te ver dormir e acordar,
Ver que viver nunca é em vão.
"Fadas no jardim, pragas no capim
Tudo quer brincar dentro de mim
Vento, boi da cara preta
Vai ninando as roupas brancas no varal
Diz ao querubim
Que venha tocar na minha corda vocal
Que me dê matéria prima
Que eu te faço aquela rima colegial
Poemas semeados no jardim da infância
Regados pelo fogo do desejo
Subindo pela rua, crescendo no muro
Me colorindo o futuro como um beijo"
(VANDER LEE)
segunda-feira, 16 de março de 2009


Até o fim da primeira semana de março, foram notificados 21.407 casos da doença, 270% a mais do que o total de notificações do mesmo período no ano passado (5.775). Com relação à semana anterior, houve 4.751 novos casos - ante 3.021 identificados na última medição, comparada com a anterior. Os casos de dengue grave somaram 496 notificações, das quais houve confirmação em 161 casos.
Apenas nos sete municípios para os quais foi decretada, pelo governo estadual, situação de emergência (Ilhéus, Ipiaú, Irecê, Itabuna, Jacobina, Jequié e Porto Seguro), o número de casos notificados é de 13.079. A situação mais grave é registrada em Jequié, que conta 6.810 notificações (4,52% da população) e 11 mortes suspeitas de terem sido causadas pela doença - das quais três foram confirmadas.
Em Salvador, onde já há três mortes confirmadas pela dengue, foi iniciado hoje mais um Levantamento de Índice Rápido para o Aedes Aegypti (Liraa), para identificar o grau de infestação predial pelas larvas do mosquito transmissor da doença. No mais recente estudo, feito em janeiro, foram registrados focos do inseto em 3,8% dos imóveis visitados - o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é que o índice seja menor que 1%. Os resultados do novo levantamento devem ser conhecidos no fim do mês.
sexta-feira, 13 de março de 2009

Ser cobaia não é bom!
A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) vai votar no próximo dia 19 de março a liberação do arroz transgênico no Brasil, que se tornaria o primeiro país no mundo a ter um arroz transgênico aprovado para plantio e consumo.
Ao contrário do que a lei exige, não há estudos de impactos ambientais, nem sobre a segurança de consumo deste arroz transgênico. No entanto, diversos estudos apontam perigo no uso do agrotóxico da Bayer, tanto para o meio ambiente como para a saúde humana.
Até agora só foram feitos testes em ratos de laboratório, caso este arroz seja aprovado os testes serão feitos em você!
Transgênicos, ou organismos geneticamente modificados (OGMs), são seres vivos criados em laboratório a partir de cruzamentos que jamais aconteceriam na natureza: planta com bactéria, animal com inseto, bactéria com vírus, e por aí vai. Usando uma técnica que permite cortar genes de uma determinada espécie e colá-los em outra, os cientistas criaram organismos totalmente novos com características específicas. É o caso do arroz LL62, que a Bayer quer plantar e vender no Brasil. Seríamos cobaia do novo produto da Bayer, que não está autorizado em país algum do mundo.
Você conhecerá aqui um pouco mais sobre esse arroz e as implicações de sua comercialização no país, tanto para a saúde humana quanto para o meio ambiente.
O Greenpeace faz campanha contra a liberação dos transgênicos no meio ambiente por causa dos seus impactos imprevisíveis, irreversíveis e incontroláveis. Ainda há pouquíssimos estudos sobre o que pode acontecer com a saúde humana ou animal caso esses organismos sejam plantados ou consumidos. Até agora, ninguém conseguiu provar que eles sejam seguros.
É também por acreditar no seu direito de escolher o que vai para o seu prato que o Greenpeace explica um pouco mais sobre essa ameaça silenciosa que a Bayer trouxe para a população brasileira.
Contaminação genética - Devido às características de polinização do arroz, estudos apontam que o cruzamento entre as variedades transgênica e convencional é possível, o que resultaria na contaminação genética de diversas variedades. A contaminação genética ameaça a biodiversidade do arroz e também a produção dos agricultores que optarem por plantar um arroz convencional e/ou orgânico.
Surgimento de ervas daninhas resistentes - Se o arroz transgênico pode realizar cruzamentos com outras variedades - como o arroz vermelho, por exemplo - a propriedade de resistência ao glufosinato de amônio também poderá ser transmitida. Com isso, variedades convencionais poderão adquirir a resistência ao glufosinato, criando as condições para que o agrotóxico seja mais e mais usado no campo, oferecendo risco aos agricultores, ao meio ambiente e à saúde dos consumidores.
Perigoso para a saúde humana -
A exemplo do que já acontece com a soja plantada no Brasil, a liberação do arroz transgênico da Bayer promoverá um perigoso aumento no uso do agrotóxico no campo, aumentando os níveis de resíduos no produto final, destinado ao consumo.
Testes em ratos mostraram que a ingestão de resíduos de glufosinato de amônio foi responsável por alterações no sistema nervoso, tremores, convulsões e reações alérgicas, além da permanência residual da substância no fígado, rins e no leite dos animais. Estudos independentes mostram ainda que o glufosinato de amônio causa a morte de células nervosas do cérebro.
Além disso, o agrotóxico da Bayer é rapidamente absorvido pelo sistema digestivo de mamíferos. Essa ingestão afeta o sistema nervoso e evidências dessa toxicidade foram encontradas na maioria das espécies de animais testados em laboratório.
Perigoso ao meio ambiente - Por conta da inevitável e incontrolável contaminação genética, os impactos no meio ambiente são imensos, como da perda de biodiversidade – estão em risco insetos e plantas selvagens que estiverem em volta do campo de plantio do arroz da Bayer, bem como fungos e bactérias, o que reduziria a fertilidade do solo, alterando ciclos de nutrientes e facilitando o aparecimento de doenças em novas safras.
8 mil variedades, 110 países
Existem no mundo cerca de 8 mil variedades de arroz, cultivadas em pelo menos 110 países. No Brasil são 180 variedades cadastradas pelo Ministério da Agricultura. O arroz, que é uma gramínea do gênero oryza originalmente cultivada em zonas quentes do planeta, é extremamente adaptável a uma grande variedade de condições ambientais. As primeiras referências ao grão estão presentes na literatura chinesa e datam de 3.000 a. C.
O plantio pode ser feito de duas formas: irrigado ou de sequeiro. Os cultivos de arroz irrigado são feitos em terrenos preparados para reter uma lâmina d’água que tem por função “afogar” as ervas daninhas. No Brasil, essa técnica é comumente praticada na região Sul. O plantio de sequeiro é feito em terra seca, sem a lâmina d’água. Técnica muito usada no norte e nordeste do país.
Uma curiosidade: em total de área usada, o arroz de sequeiro ocupa um espaço maior. Mas o arroz irrigado rende mais.
Arroz vermelho Embora seja tratado como erva daninha, o arroz vermelho é comestível e muito consumido no nordeste do Brasil, especialmente nos estados da Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Ceará, Bahia e Alagoas. Plantado por pequenos agricultores, o grão é muito saboroso e pesquisas apontam para o seu maior valor nutricional, se comparado ao arroz branco e integral, graças à sua grande quantidade de ferro e zinco.
Greenpeace

Paciência é uma virtude de manter um controle emocional equilibrado, sem perder a calma, ao longo do tempo. Consiste basicamente de tolerância a erros ou fatos indesejados. É a capacidade de suportar incômodos e dificuldades de toda ordem, de qualquer hora ou em qualquer lugar. É a capacidade de persistir em uma atividade difícil, tendo ação tranqüila e acreditando que você irá conseguir o que quer, de ser perseverante, de esperar o momento certo para certas atitudes, de aguardar em paz a compreensão que ainda não se tenha obtido , capacidade de ouvir alguém, com calma, com atenção, sem ter pressa, capacidade de se libertar da ansiedade. A tolerância e a paciência são fontes de apoio seguro nos quais podemos confiar. Ser paciente é ser educado, ser humanizado e saber agir com calma e com tolerância. A paciência também é uma caridadequando praticada nos relacionamentos interpessoais.
quinta-feira, 12 de março de 2009

O problema reside, em certa medida, na impaciência.
Reconhecemos, tal como já sucedia com os nossos antepassados, que estamos feitos para a felicidade, mas queremo-la no imediato. Não estamos dispostos a esperar por um além, do qual, aliás, nos acostumámos a duvidar. Paraísos... só se forem já e aqui.
Os antigos desconfiavam do imediato. Parecia-lhes pouco e pequeno. Encontravam dentro de si ânsias e desejos que nenhuma coisa daqui seria capaz de satisfazer. Parecia-lhes natural que um bem tão grande como aquele que pressentiam se fizesse esperar. Que custasse - em sacrifício - um preço muito elevado. Que se encontrasse, em plenitude, somente no final do caminho. Que estivesse tantas vezes escondido - como os tesouros.
Mas nós habituámo-nos a carregar em botões que fazem funcionar mecanismos que realizam - imediatamente e sem esforço da nossa parte - tarefas árduas e demoradas. Não cabe na nossa cabeça que não exista uma forma moderna, rápida e fácil de encontrar a felicidade.
Lançámo-nos, portanto, a procurá-la no que está perto, no que é fácil, no imediato.
Mas sucede - e todos vamos verificando isso - que não somos felizes. Que errámos o método. Que não existe modernidade neste campo.
Aquilo que está à nossa volta pode, sem dúvida, servir de caminho, fornecer pistas, funcionar como uma janela para o ponto de chegada. Mas não é o ponto de chegada.
Conseguimos apenas recolher prazer, satisfazer gostos e caprichos, saborear alguma comodidade - o que é muito, muito pouco. O nosso coração tem outras medidas. Por isso, continuamos a chorar por dentro, a sentir o desencanto e até a amargura.
Quem poderá descrever aquilo que existe dentro de nós?
Mas, para não termos de reconhecer o fracasso, chamámos a isso felicidade. Andamos emproados com as nossas roupas de marca, os nossos telemóveis de último modelo, a nossa conta bancária, o nosso "poder de compra", a nossa ração diária de conforto...
Os resultados de confundirmos prazer com felicidade foram devastadores: animalizámos a sexualidade, desistimos da família, usámos as outras pessoas como nunca se tinha feito no planeta, tornámo-nos a nós mesmos semelhantes às coisas a que tínhamos entregado o coração.
E transmitimos tudo isso aos nossos filhos, pelo menos com o nosso exemplo ou com os nossos silêncios indesculpáveis. Ao mesmo tempo que - como andávamos muito ocupados com os nossos prazeres rasteiros - os deixávamos abandonados num mundo que não é fácil de entender.
Teriam precisado de nós muito mais do que aquilo que de nós lhes demos. Em tempo, em sinceridade, em exemplos de virtudes, em verdadeira amizade. Teriam precisado, antes de mais, de que lhes déssemos irmãos, muitos irmãos - que são os grandes educadores e os grandes amigos para a vida.
Muitos deles também procuram agora a felicidade no prazer. Bebem, drogam-se, curtem. Frequentam casas noturnas. Divertem-se em risos tontos e vazios. Tornaram-se bonecos nas mãos dos mercadores. Estudam como loucos para virem a ser ricos. Enfeitam-se extravagantemente por fora, porque ninguém lhes disse que se deviam enfeitar principalmente por dentro.
Tenho como certo que trazemos sobre os ombros o peso do sofrimento de uma geração. Se não nos emendarmos, a nossa saída de cena - não falta muito - será um alívio para o mundo.
Ficarão por cá as vítimas da nossa impaciência. Hão-de crescer amparados apenas uns aos outros; hão-de errar muito e sofrer aquilo que não seria necessário sofrer. Mas encontrarão o encontrar o caminho e serão homens.
(http://cidadela.net)
quarta-feira, 11 de março de 2009

Os olhos já não podem ver
Coisas que só o coração pode entender
Fundamental é mesmo o amor
É impossivel ser feliz sozinho
O resto é mar
É tudo que eu não sei contar
São coisas lindas
Que eu tenho pra te dar
Vem de mansinho a brisa e me diz
É impossivel ser feliz sozinho
Da primeira vez era a cidade
Da segunda o cais e a eternidade
Agora eu já sei
Da onda que se ergueu no mar
E das estrelas que esquecemos de contar
O amor se deixa surpreender
Enquanto a noite vem nos envolver
Vou te contar
Os olhos já não podem ver
Coisas que só o coração pode entender
Fundamental é mesmo o amor
É impossivel ser feliz sozinho
O resto é mar
É tudo que eu não sei contar
São coisas lindas
Que eu tenho pra te dar
Fundamental é mesmo o amor
É impossivel ser feliz sozinho
Da primeira vez era a cidade
Da segunda o cais e a eternidade
Agora eu sei
Da onda que se ergueu no mar
E das estrelas que esquecemos de contar
O amor se deixa surpreender
Enquanto a noite vem nos envolver
Da primeira vez era a cidade
Da segunda o cais e a eternidade
Agora eu sei
Da onda que se ergueu no mar
E das estrelas que esquecemos de contar
O amor se deixa surpreender
Enquanto a noite vem nos envolver

Dessa vez
Com o mundo nas costas
E a cidade nos pés
Pra que sofrer se nada é pra sempre?
Pra que correr
Se nunca me vejo de frente
Parei de pensar e comecei a sentir
Nada como um dia após dia
Uma noite, um mês
Os velhos olhos vermelhos voltaram
De vez
Os velhos olhos vermelhos enganam
Sem querer
Parecem claros, frios, distantes
Não têm nada a perder
Por que se preocupar por tão pouco?
Por que chorar
Se amanhã tudo muda de novo?
Parei de pensar e comecei a sentir
Nada como um dia após dia
Uma noite, um mês
Os velhos olhos vermelhos voltaram de vez
Capital Inicial.
terça-feira, 10 de março de 2009

O documento assegura que só terá a propriedade definitiva da terra o posseiro que zerar o passivo ambiental. A posse é válida por dez anos e quem desmatar ou desrespeitar a reserva legal perde o direito por simples decisão administrativa. "Resumindo, descumpriu a lei ambiental perdeu a terra", lembrou o ministro.
Para ele, sem o dispositivo que dá a garantia ambiental à regularização fundiária, a MP equivaleria a uma autorização para o uso das motosseras na floresta. "Quem é que iria garantir que assim que recebesse o título de posse, o cidadão não iria partir para o desmatamento imediatamente", questiona.
Segundo ele, a lei assegura, também, as áreas protegidas. Ficaram fora da possibilidade de regularização terras ocupadas ilegalmente em Áreas de Proteção Permanente, áreas indígenas demarcadas ou não e florestas nacionais.
A medida prevê, ainda, que as terras regularizadas serão monitoradas por um sistema informatizado para assegurar que estão respeitando as regras estabelecidas. O título de posse ou direito real de uso não poderá ser vendido ou transferido para terceiros. O ministro salientou ainda que não existe política ambiental, nem qualquer política pública sem uma regularização fundiária .No período em que tiver a posse da terra o ocupante deverá providenciar a recuperação do passivo ambiental, pois ao final dos 10 anos poderá perder a posse se isso não acontecer. Os órgãos ambientais se encarregarão de fiscalizar o uso que o posseiro está dando à terra e se forem descumpridas as normas quando o período chegar ao fim o ocupante terá que devolver a propriedade. "Se quiser vender, ou doar, terá que provar a recuperação do passivo ambiental", salientou Minc.
Pela medida, podem ser regularizadas terras devolutas em áreas declaradas de interesse à segurança e ao desenvolvimento nacionais, remanescentes de núcleos de colonização e projetos de reforma agrária que não tiverem perdido a vocação agrícola e as registradas pelo Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

Frederico Brandini
Tenho falado muito sobre a zona costeira (ZC) em minhas colunas no site
O Eco e quanto aos impactos humanos
associados a sua ocupação desordenada.
E ainda sobre a degradação de seus habitats e a perda irreparável e crônica de
sua biodiversidade tropical.
Um ambiente dinâmico, com alterações topográficas constantes devido a circulação da maré e
às ações do vento, das ondas e do Homem.
Sobre o transporte de sedimentos que provoca mudanças naturais na linha de
costa.
A ZC é uma fronteira geográfica formada por vários biomas, cujos recursos físicos, energéticos, biológicos e
paisagísticos sustentam centenas de atividades industriais e comerciais.
E que, mal e porcamente, mantém milhares de
famílias que exploram seus recursos pesqueiros cada vez menos abundantes e, pior ainda, cada vez mais…contaminados!
Existem vários tipos de contaminação ambiental: química; sonora; estética e luminosa. A poluição química na ZC tem sido
divulgada e discutida em diversas instâncias da sociedade, principalmente porque afeta a maioria da população brasileira
que ocupa as bacias litorâneas. Infelizmente, é a regra da pimenta no “fiofó” dos outros. A contaminação no meio do oceano,
lá na Latitude dos Cavalos, ou em Mar del Plata, fica longe da minha porta. Eu não tenho nada a ver com isso. Pensar
assim não ajuda a resolver a contaminação marinha em escala global e de longo prazo. Vai nos afetar cedo ou tarde.
Acidentes com vazamentos de óleo e a contaminação crônica com pesticidas, nutrientes, detergentes e metais pesados
oriundos de atividades industriais, agrícolas e urbanas ao longo de bacias de drenagem costeira parecem ser os mais
comuns. Parecem, mas não são! O elenco de compostos químicos orgânicos usados na indústria farmacêutica e
cosmética é tão prejudicial para nós quanto para a biodiversidade marinha.
Existe um coquetel de moléculas orgânicas com fórmulas complicadas, criadas e reproduzidas em laboratório, com nomes
estranhos e complexos, que são tão ou mais diversos do que os compostos naturais que a bioquímica da natureza
conseguiu evoluir. Esses POPs (Poluentes Orgânicos Persistentes) formam um exército com mais de 10 mil substâncias
patenteadas e usadas só na indústria cosmética. Na indústria médica e farmacêutica, o número deve ser muito
maior. A maioria delas nunca foi testada pela vigilância sanitária de qualquer país e os poucos testes são resultado de
políticas voluntárias das próprias empresas cujos resultados em seus laboratórios privados nunca foram contestados por
órgãos reguladores do governo. Os POPs que não se degradam facilmente e acumulam-se na teia alimentar do ambiente
contaminado.
O problema todo começa nas privadas e nos ralos das casas. Acontece, sobretudo, nos ambientes urbanos, com muita
gente excretando moléculas orgânicas sintéticas. Tudo vai pro esgoto. Uma ligação oculta, subterrânea, mas muito
eficiente entre as cidades e os lençóis freáticos adjacentes. Dependendo da declividade, após alguns anos as moléculas
chegam no mar através da bacia de drenagem, que nada mais é do que a dimensão geográfica de um processo
natural de escoamento da água dos continentes para suas margens costeiras, devido à ação constante da gravidade
terrestre.
O sistema de abastecimento é um desvio artificial do ciclo hidrológico, feito para atender a demanda do uso doméstico,
público e industrial. O passo seguinte é o sistema de esgotos, originalmente criado como uma tentativa de diluir o que
não deve e que não pode ficar concentrado, por uma questão de saúde e mau cheiro.
Entretanto, nosso potencial de contaminação marinha vai mais longe do que isso. Elevados teores de cafeína foram
detectados na água do mar em fiordes da Noruega, com certeza como resultado do consumo de café e chás por
populações costeiras do norte da Europa. Do mesmo modo, a contaminação crônica com remédios e cosméticos do nosso
quotidiano é cada vez mais preocupante uma vez que urinamos anualmente toneladas desses excessos de moléculas
orgânicas não-metabolizadas.
:::Espaço Ecológico no Ar:::
Medicamentos
Os remédios mais consumidos nos grandes centros urbanos são antibióticos, antiinflamatórios, anticoncepcionais e
antidepressivos. Essas são as principais fontes de princípios ativos não metabolizados e que são expelidos pela urina e
fezes. Espalham-se pelo sistema de esgoto, podendo retornar para o consumo humano. A contaminação de lagos e de
rios com princípios ativos da indústria farmacêutica tem sido avaliada nas últimas décadas. Mas mesmo as
tecnologias mais modernas de tratamento de efluentes municipais não são capazes de livrar a água da contaminação
com coquetéis de POPs industriais. Os resultados são alarmantes.
Um artigo da revista Discover Magazine, publicado em dezembro de 2003 denunciou os altos níveis de fluoxetina, o
princípio ativo do antidepressivo Prozac, em bagres e outros peixes de rios afetados por afluentes municipais próximos a
cidade de Dallas, Texas (Estados Unidos).
No início desse ano, saiu um artigo no jornal americano Los Angeles Times mencionando pesquisas nos Estados Unidos
e Canadá sobre o alto nível de concentração de hormônios femininos (estrógeno), oriundos de anticoncepcionais, em
tecidos de peixes. Mais de 90% dos machos de uma espécie de lingüado começaram a ovular (coisa de fêmea, certo?!).
A “feminilização” dos machos é grave do ponto de vista ambiental e sócio-econômico, pois a população pára de se reproduzir
com quantidades mínimas do princípio ativo. O artigo menciona a impossibilidade de tratamentos de esgoto em nível
primário eliminar a maior parte desses compostos.
Quase todo mundo toma ou já tomou alguma dessas categorias de remédios. Como o tratamento de esgoto em nível
primário é o principal (pra não dizer o único) nível de tratamento de efluentes municipais no Brasil, me pergunto como
será que está o grau de contaminação da costa brasileira com POPs? Pense bem, cerca de 60% de nossa população,
algo em torno de 100 milhões de pessoas, vive na zona costeira com enorme potencial de contaminação crônica pelo consumo e eliminação diária de resíduos desses produtos através da urina.
Cosméticos e higiene pessoal
Você já ouviu falar em Tetradibutyl Pentaerythrityl Hydroxyhydrocinnammate? É um composto orgânico usado no
sabonete que você usa todos os dias. De acordo com a base de dados do Grupo de Trabalho Ambiental americano
SkinDeep, é uma substância de baixo risco para a saúde humana. No entanto, de acordo com a mesma base de dados
essa aparente baixa periculosidade esta mais associada à falta de pesquisa sobre o produto.
E o Dióxido de Titânio? Esse pode causar câncer, provocar alergias e deficiência imunológica, além de prejudicar o
metabolismo digestivo, respiratório e cardiovascular. Diariamente, milhões de pessoas consomem toneladas de pasta de
dente, sabonetes e xampus cuja composição, normalmente escrita com letrinhas pequenas e em inglês, sempre tem um
produto com propriedades cancerígenas e persistência ambiental, com capacidade de acumular na teia alimentar. São
substâncias com ação cancerígena.
A tabela abaixo revela o efeito tóxico de ingredientes mais comuns encontrados em marcas famosas de sabonetes,
xampus e pastas de dentes:
Composto Efeitos
Usado na fabricação de...
Sodium Palmitate
Cancerigeno
Sabonetes, desodorantes, creme de barbear
Sodium Oleate
97% ausência de teste
Sabonetes, cremes para tratamento de espinhas e adstringente facial
Sodium Laurate
Cancerígeno, irritação da pele, olhos e pulmão
Sabonetes, desodorantes, cremes para tratamento de pele, rejuvenescedor
Titanium Dioxide
Cancerígeno, alergias, irritação da pele, olhos e pulmão
Sabonetes, protetor solar, protetor labial
Citric Acid
Neurotóxico, doenças crônicas degenerativas do sistema nervoso
Sabonetes, shampoos, tintura de cabelo, etc
Bentonite
Cancerigeno, tóxico, causa danos no sistema digestivo, respiratório e cardiovascular
Sabonetes, creme rejuvenecedor, protetor sola, etc
Pentasodium Pentetate
Não testado
Sabonetes, shampoos, esfoliantes, creme de barbear, etc
Etidronic Acid
Infertilidade, cancer em órgãos reprodutores, má formação de fetos
sabonetes
Yellow 10
Cancerigeno, reações alérgicas e problems no sistema imunológico
Sabonetes, colonias, loções pós-barba, tinturas de cabelo, desodorantes
Red 4 (CI 14700)
Cancerígeno
Sabonetes, água de colônia feminina, shampoos e condicionadores
Green5 (CI 61570
Disfunções hormonais, danos no sistema digestivo, respiratório e cardiovascular
O crescimento populacional demanda muitas coisas além de energia, comida e habitação. Somos seduzidos por uma
infinidade de produtos cosméticos dispostos nas prateleiras dos supermercados. Nos lavamos, nos perfumamos e nos
lambuzamos diariamente com sabonetes e xampus (que nada mais são do que sabão perfumado), pasta de dentes e
cremes hidratantes com abrasivos microscópicos, alvejantes químicos e essências cuja origem natural do produto é
duvidosa, para não dizer caluniosa.
Eu não confiaria em nada que diga “manter fora do alcance das crianças”. Os produtos de limpeza alertam pra isso. Mas os
cosméticos e produtos de higiene pessoal também. Nas embalagens sempre está escrito que o produto vem de
essências naturais, que vai deixar sua pele macia e hidratada etc. Mas no fim está sempre escrito em letras bem
miudinhas que é pra “manter fora do alcance das crianças”. Ora, que hipocrisia é essa?! Se é essa maravilha toda,
porque manter fora do alcance das crianças? Se é perigoso para as crianças é perigoso para qualquer um, certo? Sem
falar do potencial de contaminação ambiental. Ou seja, compre e leve pra sua casa. Daí em diante, o problema é seu.
Todos somos responsáveis por aceitar essas regras, do mundo civilizado e contaminado.
Sim, individualmente somos responsáveis por todo essa contaminação com princípios ativos testados apenas
parcialmente em ratinhos de laboratório, sem saber seus reais efeitos na natureza ao nosso redor. Coletivamente, o
resultado é preocupante. Tudo está se contaminando à nossa volta e o ponto final desses resíduos orgânicos artificiais é
o mar.
Diariamente, chega na ZC o maior elenco de substâncias derivadas da presença humana no planeta. Todo resquício de
substâncias dissolvidas na água doce, que a força da gravidade pode levar em direção à costa. Uma solução paliativa e
perigosa quando se pensa em escalas ambientais de tempo e espaço (veja o artigo Diluição não é solução). A drenagem
envolve milhões de metros cúbicos de água que passam pelas cidades anualmente. Esse volume, assim como o dos
oceanos, nos dão a falsa sensação de nos livrarmos do problema. Isso até poderia ser verdade, não fosse pelas
propriedades persistentes e reativas desses compostos, aumentando as chances de serem adsorvidos em partículas
orgânicas e em micro-organismos da base da pirâmide alimentar. Pouco a pouco vão subindo de nível, estacionando em
animais no topo da pirâmide alimentar, dissolvendo-se em suas gorduras, alterando seus hormônios, seu metabolismo e
sua capacidade reprodutiva. Sem falar nas inúmeras possibilidades de doenças imunológicas, câncer e má formação
congênita de seus descendentes.
A tabela acima é apenas um amostra irrisória de todos os POPs usados em cosmética e higiene pessoal. Sem querer
preocupá-lo (a), eu sugiro que após ler esse artigo você perca um pouco do seu tempo e acesse o banco de dados do
SkinDeep. Vá até o banheiro e selecione qualquer produto de higiene pessoal. Faça uma lista com o nome dos
compostos químicos descritos na “composição” do seu sabonete, xampu ou pasta de dente preferidos. Veja a capacidade
que cada um tem de produzir algum mal à saúde e seu potencial de acúmulo no meio ambiente.
São todos produtos que eu, você e todos nós usamos indiscriminadamente todos os dias desde a Revolução Química
Industrial, após a Segunda Guerra. São décadas de uso constante. Talvez os POPs não sejam as causas diretas de
muitos problemas de saúde que nós e os animais marinhos sofrem, ou que ainda sofrerão. Mas com certeza são mais
uma herança que deixaremos para o banco de contaminantes da biodiversidade marinha. Corremos o risco de nos tornar uma sociedade intoxicada por nosso próprio veneno em frascos fálicos e potes cheirosos, marcando diariamente nossos territórios com urina contaminada.
Fonte: O Eco
25.11.2008

Aquecimento global e efeito estufa
Efeito estufa é uma condição natural. Os raios solares atravessam a atmosfera e rebatem sobre a superfície da Terra, mas parte do calor fica preso pela camada de gases que paira sobre o planeta. Sem esse efeito, a Terra seria gelada, sem condições de manter os seres vivos tal qual os conhecemos. Dessa forma, a temperatura do planeta tem se mantido relativamente constante durante milênios. Contudo, verifica-se um aumento sem precedentes dos gases da atmosfera nas últimas décadas, especialmente do gás carbônico (CO2), fazendo com que mais calor seja retido. Há divergências nas opiniões de pesquisadores sobre as causas, alguns atribuindo a um ciclo natural milenar do planeta, outros à ação humana. Seja como for, é fato que toneladas desses gases são lançados anualmente devido a queimadas, à utilização usinas termelétricas, de motores a combustão e outros. Em conseqüência, vem ocorrendo um aumento gradativo da temperatura média do planeta, o chamado aquecimento global. Esse aumento de temperatura tem sido associado a mudanças climáticas, aumento da freqüência e intensidade de furacões, ondas intensas, incêndios, degelo, secas e elevação do nível de oceanos.
Crescimento
É o processo que assegura a expansão de estruturas e/ou de funções (em organismos, instituições, área do saber, ...) e que, embora seja complementar ao processo de desenvolvimento, desse se distingue por seu caráter fundamentalmente quantitativo. Assim é possível a ocorrência de crescimento sem que se registrem indicadores de desenvolvimento.
Desenvolvimento
É o processo inicialmente concomitante à fase de crescimento (em um organismo, uma instituição, ...), que mesmo após haver cessado de crescer, caracteriza-se por: (a) ter capacidade permanente de articulações seletivas por meio de adaptações e adequações em relação aos meios (interno e externo) que lhe são pertinentes, (b) apresentar capacidade gradativa de sustentabilidade e © ser capaz de favorecer o desenvolvimento do contexto em que está inserido, por meio de dinâmicas sinérgicas.
Desenvolvimento sustentável
“É o processo político, participativo que integra a sustentabilidade econômica, ambiental, espacial, social e cultural, sejam elas coletivas ou individuais, tendo em vista o alcance e a manutenção da qualidade de vida, seja nos momentos de disponibilização de recursos, seja nos períodos de escassez, tendo como perspectivas a cooperação e a solidariedade entre os povos e as gerações” (SILVA, 2006, 132).
“... um processo de transformação que ocorre de forma harmoniosa nas dimensões espacial, social, ambiental, cultural e econômica a partir do individual para o global.” (SILVA, 2006, 18).
Ecodesenvolvimento
Define-se como um “processo criativo de transformação do meio com a ajuda de técnicas ecologicamente prudentes, concebidas em função das potencialidades desse meio, impedindo o desperdício inconsiderado dos recursos, e cuidando para que estes sejam empregados na satisfação das necessidades de todos os membros da sociedade, dada a diversidade dos meios naturais e dos contextos culturais” (SILVA, 2006, 125). As estratégias serão múltiplas e só poderão ser concebidas a partir de um espaço endógeno das populações consideradas (FEEMA, 1990).
Ecologia
É o termo criado por Hernst Haekel (1834-1919) em 1869, ..., para designar “o estudo das relações de um organismo com seu ambiente inorgânico ou orgânico, em particular, o estudo das relações do tipo positivo ou amistoso e do tipo negativo (inimigos) com as plantas e animais com que convive”.
Educação ambiental
É processo de formação e informação social orientado para: (a) desenvolvimento de consciência crítica sobre a problemática ambiental, compreendendo como crítica a capacidade de captar a gênese e a evolução dos problemas ambientais, tanto em relação aos seus aspectos biofísicos quanto sociais, políticos, econômicos e culturais, (b) o desenvolvimento de habilidades e instrumentos tecnológicos necessários à solução dos problemas ambientais, © o desenvolvimento de atitudes que levem à participação das comunidades na preservação do equilíbrio ambiental (Proposta de Resolução Conama n.º 02/85).
Meio ambiente
“... um conjunto de fatores naturais, sociais e culturais que envolvem um indivíduo e com os quais ele interage, influenciando e sendo influenciado por eles” (LIMA-E-SILVA in TRIGUEIRO, 2005, 77).
Protocolo de Kioto
É um tratado internacional entre países desenvolvidos que se comprometeram a emitir, entre 2008 e 2012, 5,2% menos gases causadores do aquecimento global em relação aos níveis constatados em 1990. Para alcançar essa meta, os países industrializados podem adquirir cotas de redução atingidas nos países em desenvolvimento.
Responsabilidade socioambiental
É a atitude que se manifesta por meio de práticas cujos indicadores evidenciam (a) o favorecimento da sustentabilidade das pessoas, (b) a promoção do desenvolvimento sustentável das organizações e © a opção pelo uso de tecnologias mais econômicas e menos impactantes, tendo em vista políticas de (re)inclusão social e melhoria da qualidade de vida no planeta.
Sustentabilidade
“O conceito foi introduzido no início da década de 1980 por Lester Brown, fundador do Wordwatch Institute, que definiu comunidade sustentável como a que é capaz de satisfazer às próprias necessidades sem reduzir as oportunidades das gerações futuras.” (CAPRA in TRIGUEIRO, 2005, 19). É a propriedade de um processo que, além de continuar a existir no tempo, revela-se capaz de: (a) manter padrão positivo de qualidade, (b) apresentar, no menor espaço de tempo possível, autonomia de manutenção (contar com suas próprias forças), © pertencer simbioticamente a uma rede de coadjuvantes também sustentáveis e (d) promover a dissipação de estratégias e resultados, em detrimento de qualquer tipo de concentração e/ou centralidade, tendo em vista a harmonia das relações sociedade-natureza.
Sustentabilidade Ambiental
“O conceito de sustentabilidade ambiental refere-se às condições sistêmicas segundo as quais, em nível regional e planetário, as atividades humanas não devem interferir nos ciclos naturais em que se baseia tudo o que a resiliência do planeta permite e, ao mesmo tempo, não devem empobrecer seu capital natural, que será transmitido às gerações futuras”. (MANZINI & VEZZOLI, 2005.)

segunda-feira, 9 de março de 2009

sábado, 7 de março de 2009
o acidente que provoca a morte do trabalhador.
Acidente Grave (NR-18)
quando provoca lesões incapacitantes no trabalhador.
Adicional de Insalubridade (NR-18)
adicional que deve ser pago ao trabalhador que trabalha em condições de insalubridade.O exercício de trabalho em condições de insalubridade assegura ao trabalhador a percepção de adicional incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente à:40% para insalubridade de grau máximo,20% para insalubridade de grau médio10% para insalubridade de grau mínimo. (NR - 15.2)
Adicional de Penosidade (NR-18)
adicional que deve ser pago ao trabalhador que trabalha em condições de penosidade. O adicional de penosidade é previsto pela Constituição Federal de 1988, Artigo 7º, XXIII.
Adicional de Periculosidade
